quinta-feira, 16 de abril de 2015

PILHA DE VOLTA

A pilha de volta foi a primeira pilha elétrica. Foi inventada em 1800 pelo físico italiano Alessandro Volta.

O professor da Universidade de Bolonha, Luigi Galvini, realizou uma experiência em que dissecou uma rã e observou que quando dois metais diferentes entravam em contacto com ela, os músculos das pernas da rã se contraíam. Galvini acreditou ter descoberto uma nova espécie de eletricidade pois pensava que os músculos da rã armazenavam a energia e os metais eram apenas condutores.

No entanto, Alessandro Volta não acreditava nisso. Este, realizou novamente a experiência de Galvini e realizou ainda várias experiências utilizando diferentes metais.  Assim, Volta concluiu que a eletricidade a eletricidade não era originária dos músculos da rã, mas sim do contacto entre os metais distintos. A rã apenas reagia a essa eletricidade externa, sendo que se se utilizassem dois metais iguais o músculo da rã não se contraía.

Volta esta correto e para comprovar a sua teoria construiu então a primeira pilha elétrica, a pilha de volta.  A pilha de Volta é formada por discos intercalados de dois metais diferentes. Como por exemplo, um disco de prata, um disco de zinco por cima e um disco de papelão embembido numa solução aquosa de ácido sulfúrico, sempre nesta ordem, uns por cima dos outros até formar uma coluna alta. Uma pilha é então um dispositivo que transforma energia química em energia elétrica, ou seja, ocorrem reações entre metais distintos que transferem eletrões um para o outro, originando um fluxo de corrente elétrica que pode ser aproveitado. Todos estes discos são conectados por um fio condutor. Esta pilha foi então chamada de pilha de volta porque era realmente uma pilha e foi criada por  Alessandro Volta.


Desta forma, Volta conseguiu produzir eletricidade de uma forma contínua. Hoje em dia, as aplicações da pilha de Volta são poucas mas ainda se utilizam, por exemplo, em certas baterias de automóveis.


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