sábado, 13 de dezembro de 2014

Evolução do Modelo Atómico

Devido a ser algo que não conseguimos ver nem sentir, o Homem nem sempre pensou que o átomo é como o conhecemos hoje em dia. Ao longo de muitos anos, a ideia de como poderia ser constituído foi evoluindo. Os cientistas foram criando imagens dos átomos baseadas nas observações das experiências que iam realizando. Assim, incluindo o modelo atualmente considerado correto, existem 5 modelos:
MODELO ATÓMICO DE DALTON:
Para o cientista inglês Jonh Dalton, os átomos seriam corpúsculos indivisíveis. Esta teoria surgiu no século XIX, a partir de 1803.
Com as suas experiências e trabalhos, Dalton concluiu que: 
  1. Os átomos que pertencem a elementos químicos diferentes, apresentam massas diferentes, tal como propriedades químicas diferentes;
  2. Associações de átomos originam compostos químicos;
  3. As reações químicas podem ser explicadas com base no rearranjo dos átomos, de acordo com a lei de Lavoisier;
  4. Os átomos são partículas muito pequenas, indivisíveis e indestrutíveis.
MODELO ATÓMICO DE THOMSON:
No final do século XIX, o físico britânico Joseph Thomson descobriu partículas negativas muito mais pequenas que os átomos (os eletrões), através de experiências realizadas com tubos de descarga.
Esta descoberta veio provar que afinal os átomos não eram indivisíveis.
Com isto, lançou uma nova teoria dizendo que os átomos seriam uma esfera com carga elétrica positiva onde estariam dispersos os eletrões, com carga negativa, em número suficiente para a carga global ser nula. Este foi, então, o primeiro modelo de átomo divisível.

MODELO ATÓMICO DE RUTHERFORD:
No início do século XX, o cientista neozelandês Ernest Rutherford realizou uma experiência que permitiu estudar melhor os átomos por dentro.Essa experiência demonstrou que:
  • A maior parte do átomo é espaço vazio;
  • Os protões são as tais partículas com carga positiva;
  • No interior do átomo, há uma zona central, pequena, com carga positiva, que é onde concentra toda a massa do átomo.
  • Quando as partículas positivas passam próximo do centro do átomo, eram desviadas devido à repulsão ou podiam voltar mesmo para trás
Estas observações, levaram Rutherford a imaginar os átomos constituídos por: 
  • um núcleo pequeno, com carga positiva (onde se encontra a massa do átomo);
  • eletrões, com carga negativa, movendo-se à volta do núcleo (tal como os planetas se movem em torno do Sol;
  • o número de eletrões igual ao número de protões.
Este foi, assim, o primeiro modelo planetário do átomo. 

MODELO ATÓMICO DE BOHR:
Pouco depois, ainda nos inícios do século XIX, Niels Bohr completou o modelo de Rutherford:
  • os eletrões movem-se à volta do núcleo em órbitas circulares;
  • a cada órbita corresponde um determinado valor de energia;
  • os eletrões com mais energia movem-se em órbitas mais afastadas do núcleo e os que têm menos energia movem-se em órbitas mais afastadas do núcleo;
  • os eletrões só podem ocupar níveis de energia bem definidos;
  • se um eletrão passar de uma órbita para outra mais interior liberta energia;
  • os eletrões tendem a ter a menor energia possível (estado fundamental do átomo)
MODELO DA NUVEM ELETRÓNICA:
Atualmente, a ideia de órbitas circulares para os eletrões está posta de parte, pois sabe-se que estes se movem de uma forma desconhecida e a uma velocidade elevadíssima, formando uma espécie de nuvem denominada de Nuvem Eletrónica.
Esta nuvem é mais densa próximo do núcleo (onde é mais provável encontrar eletrões) e menos densa longe do núcleo (onde é menos provável encontrar eletrões).
No Núcleo do átomo estão os protões e os neutrões.
Os eletrões de um átomo ocupam determinados níveis de energia sendo que o número de eletrões em cada nível de energia é expresso pela distribuição eletrónica.
Este é, então, o modelo atómico aceite hoje em dia.


Aqui temos uma imagem de cada um dos modelos, pela ordem da sua aparição: 

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